O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.545/23, que institui o Dia Nacional da Mulher Empresária em 17 de agosto. O texto da lei define a mulher empresária como aquela que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

A iniciativa tem origem no Projeto de Lei 5680/16, proposto pela deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), cujo objetivo é sensibilizar a população para a questão e eliminar barreiras que limitam a trajetória empreendedora das mulheres. Zanotto ressalta que, apesar do aumento da presença de mulheres no mercado de trabalho nas últimas décadas, o papel socialmente atribuído a elas, de mães e responsáveis por tarefas domésticas, constitui um obstáculo para o sucesso no empreendedorismo.

A publicação da lei no Diário Oficial da União representa um importante reconhecimento e valorização do papel das mulheres empresárias no Brasil.

Infelizmente, ainda vivemos em uma sociedade em que as mulheres enfrentam obstáculos e desafios adicionais em muitas áreas, inclusive no mundo dos negócios. No entanto, há uma crescente conscientização sobre a importância de promover a igualdade de gênero e a inclusão de mulheres em todas as esferas da sociedade, incluindo o empreendedorismo.

Nesse sentido, a recente sanção da Lei 14.545/23 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que institui o Dia Nacional da Mulher Empresária em 17 de agosto, é um passo significativo para reconhecer e valorizar o papel das mulheres no mundo dos negócios.

O texto da lei define a mulher empresária como aquela que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. O objetivo é destacar a importância das mulheres empreendedoras e incentivar o seu sucesso. A iniciativa tem origem no Projeto de Lei 5680/16, proposto pela deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que busca sensibilizar a população para a questão e eliminar barreiras que limitam a trajetória empreendedora das mulheres.

A deputada Zanotto destaca que, apesar do aumento da presença de mulheres no mercado de trabalho nas últimas décadas, o papel socialmente atribuído a elas, de mães e responsáveis por tarefas domésticas, constitui um obstáculo para o sucesso no empreendedorismo. Ela argumenta que é necessário romper esses estereótipos e promover a igualdade de oportunidades para que as mulheres possam prosperar em suas carreiras.

De fato, as mulheres enfrentam uma série de desafios ao iniciar e administrar seus próprios negócios. Eles muitas vezes têm acesso limitado a financiamento e recursos, além de enfrentar preconceitos e estereótipos de gênero no ambiente de negócios. Além disso, as mulheres costumam ter que lidar com responsabilidades domésticas e cuidados com a família, o que pode dificultar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

No entanto, as mulheres empresárias têm um impacto significativo na economia e na sociedade em geral. Segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as mulheres são responsáveis por mais de 30% dos negócios formais no Brasil e têm uma participação cada vez maior na geração de empregos e na inovação.

Além disso, as mulheres empresárias têm uma abordagem diferente e valiosa para os negócios, com uma forte ênfase em valores sociais e sustentabilidade. Estudos mostram que as empresas lideradas por mulheres tendem a ser mais inclusivas, empáticas e preocupadas com questões sociais e ambientais do que as empresas lideradas por homens.